quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Cinema Paradiso fica aqui


Gosto muito de cinema.  Sala escura, telona, silêncio...

Mas hoje, ir ao cinema ficou complicado. É preciso comprar ingressos com antecedência, com lugar marcado, quando o créditos estão passando as luzes já são acesas e o pessoal da faxina entra na nossa frente....

Nem sempre foi assim.  A gente entrava no cinema no meio da sessão e continuava a ver o filme na sessão seguinte.  Se tivesse tempo e gostado muito do filme, via duas vezes.  Ia ao cinema toda a semana, era barato.
Se era lançamento de sucesso, assistia sentado no chão, nas escadas (Amadeus eu vi assim, no cine Veneza).  O torcicolo valia pelo clima geral. Havia música entre as sessões, as cortinas de veludo abriam e fechavam, as salas eram gigantescas, com lustres bonitos, as ante-salas cheias de espelhos, uma beleza!
Aliás, cinema para mim tem gosto de Mentex...

Muito bem.  Nem tudo está perdido.

Um ex-delegado que fora responsável por uma delegacia em Copacabana, triste pelo fechamento dos cinemas, em particular o Metro Tijuca, bairro onde morava, resolveu construir um cinema, nos moldes antigos, no quintal de sua casa na Cidade de Conservatória.
Em entrevista ele disse que, não podendo reconstruir o Metro, fez o Centímetro.
Recolheu peças originais vindas do Metro Tijuca e Copacabana e fez uma salinha linda, cheia de charme.

Maravilha!   Fiquei cheia de vontade de ir a Conservatória.

2 comentários:

  1. Ah mas que coisa mais linda isso... adoro estas histórias de resgate e preservação de memórias. Se tu fores lá quero ver fotos :)
    estrelinhas coloridas...

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  2. Mi - Não é uma graça? Mas estou só na vontade, ao menos por enquanto, sabe como é, marido dodói não sai de casa pra nada, quanto mais para uma viagem dessas. Mas tenho fé em Deus.

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