quinta-feira, 31 de março de 2011

Livros e Personalidades - 18

Já que logo estarei falando dele... 

Ernest Hemingway lendo. 
 

escrevendo


e com um de seus muitos gatos.

Quanto aos gatos, tem uma história curiosa:  
Ele gostava muito de gatos e tinha vários em sua casa na Flórida que, hoje, é um museu.   

Parece que, uma vez, ele ganhou de um capitão de um barco, um gato com seis dedos nas patas da frente (o normal é cinco nas da frente e quatro nas de trás).  Conseqüentemente, muitos dos gatos que hoje vivem no museu (cerca de 60) têm dedinhos a mais... descendentes daquele primeiro.

Quase todos os gatinhos têm nomes de escritores, pintores ou atores famosos (Emily Dinkinson, Pablo Picasso, Gertrude Stein, Spencer Tracy...).
As fotos estão no site do museu: http://www.hemingwayhome.com/HTML/our_cats.htm


terça-feira, 29 de março de 2011

Um bonde chamado desejo

A Streetcar named desire
Dir. Elia Kazan (1951)
Vivien Leigh e Marlon Brando

Filme baseado na peça de mesmo nome de Tenessee Williams.

Após ter assistido "Uma Aventura na África" e visto que Bogart concorrera ao Oscar com Brando e que Vivien Leigh fora premiada, me deu curiosidade e aluguei o filme.

Agora me digam por que cargas d'água colocaram, aqui no Brasil, o nome errado: "Uma rua chamada Pecado" ???!!??!!??
Afinal, o bonde é personagem do filme.   A personagem de Vivien Leigh, Blanche Dubois, fala, em determinado momento, que foi o bonde desejo que a levou até ali (algo parecido, a memória sempre compromete...), usando um duplo sentido, do transporte que a levou à casa da irmã e do desejo que a levou à situação em que estava.

Bom, Blanche tem uma irmã que se casou com Stanley Kowalsky (Brando).  Blanche ficara na casa da família cuidando de todos os familiares, que foram morrendo,  levando, com eles, e as suas doenças, os bens da família.
Sem nada mais que um baú, ela chega na casa da irmã, um cortiço imundo em Nova Orleans.
Lá conhece o cunhado, homem rude e agressivo.


Ah! Assistam o filme com a mão no queixo, deixando-o bem apoiado.
A entrada de Marlon Brando é qualquer coisa...
E ele ainda tira a camisa.

Só que, além de bonito (super), e charmoso (hiper), ele é bom ator e poucos minutos após você já o acha detestável e pode tirar a mão do queixo.

Ele se exercitou bastante para "aprimorar o físico" para o filme, chegando a treinar com o famoso lutador Rocky Marciano.



Quem também está maravilhosa é Vivien Leigh que merecidamente levou sua estatueta do Oscar de melhor atriz para casa.

Kim Hunter e Brando
Os dois prêmios de coadjuvantes deste ano também foram para o filme (Kim Hunter e Karl Malden).

Karl Malden e Vivien Leigh

Brando já fizera o papel de Kowalski na Broadway e Leigh de Blanche na Inglaterra.
Tenessee Williams aprovou a escolha dos dois, mesmo sendo Brando ainda desconhecido.

Foto do set de filmagem

É uma história atormentada, cheia de conflitos, um tanto depressiva, mas as atuações fazem valer a pena a sessão. 

[assisti em março/2011]

domingo, 27 de março de 2011

Perseguição Digital

Perseguição Digital
Loraine Pivatto (19??)
Edição Particular (201 pág.)

Mais uma vez, meus agradecimentos à Cíntia do "Free to be me" que, tão gentilmente, me enviou o livro, que ganhei em um sorteio.
E ainda veio autografado pela Loraine!

Joana, analista de sistemas, é apaixonada pelo Fernando que, sem mais nem menos, a abandona sem dizer o porquê.
Ela, então, resolve usar todas as ferramentas a seu dispor para descobrir a razão e invade o celular, email, computador dele....


Primeiro livro da autora.  Ela escreve como uma queda d'água, a história sai de um jorro só, de uma tal maneira que, depois que a gente começa, não larga mais do livro.  Comecei na terça de carnaval à tarde e na quarta-feira de cinzas já tinha terminado.

Como regra geral, gostei bastante.  Os personagens são muito reais, a gente tende até a achar que foi meio auto-biográfico....
Como porém somente o fato que ela esvazia o suspense um pouco antes da hora, (não posso dizer os dois motivos, senão estraga para quem não leu) e, conseqüentemente, cria uma certa barriga no meio...

As cenas íntimas do casal também não precisavam ser tão detalhadas... fica apelativo, tipo livro de banca de jornal.
Ao contrário, a questão da "perseguição digital" poderia ter criado outras situações interessantes, e acabou se perdendo um pouco.

Quanto à impressão, a gente entende que, sendo edição particular, ela deve ter contado com poucos recursos,  mas o uso de um tipo sem serifa e com pequeno espaço entre as linhas e parágrafos  realmente dificulta a leitura.  Coloquei duas páginas brancas dentro e ia isolando os parágrafos, para evitar o efeito ótico.  Deu certo.
Há, ainda, uma pequena referência mística, com relação aos sonhos premonitórios e à mãe morta que vela por ela, mas fica só nisso.

Mas o livro é bom, uma história atual, sensível, que prende e diverte.
Recomendo.
[terminei em 09/03/2011]

sexta-feira, 25 de março de 2011

Dando uma de tiete do marido...

Meu marido é músico, compositor (Nestor de Hollanda Cavalcanti).
Recentemente me aventurei e criei este vídeo(clip) para um rock seu, com letra de Luis Guilherme de Beaurepaire, que foi gravado pelo conjunto "Os Inimigos do Rei" nos anos 80.
Eu me diverti muito montando as imagens... espero que gostem.


quarta-feira, 23 de março de 2011

Livros e arte - 18


Vaso com flores e livro (1881)
Paul Gauguin

segunda-feira, 21 de março de 2011

DVD Coleção Agatha Christie - 2

Coleção Agatha Christie

O segundo filme do DVD :

Assassinato num dia de sol (Evil under the sun)
Dir. Guy Hamilton (1982)
Peter Ustinov, James Mason, Maggie Smith, Jane Birkin, Roddy McDowall, etc.

Eu não li o livro. Parece que a história foi bastante modificada.... não sei.  Mas, não tendo lido, gostei do filme.

Hercule Poirot (Ustinov, maravilhoso) é chamado por uma companhia de seguros para apurar porque um milionário entregou uma jóia falsa para ser segurada.
Ustinov e Maggie Smith
A foto está em preto-e-branco, mas o filme é colorido.

A jóia tinha sido dada à ex-noiva do tal milionário que a devolveu (trocada) após ter se casado com outro. O milionário, sabendo que a jóia é falsa, quer a verdadeira de volta, é claro!

Poirot, investigando, se hospeda em um hotel dirigido por uma ex-atriz (Maggie Smith), onde estariam a tal ex-noiva (também atriz), seu marido (por quem a dona do hotel era apaixonada), sua enteada, o escritor de sua biografia, produtores teatrais que queriam convencê-la a assinar um contrato, seu amante com a mulher, etc.

Ou seja, todo mundo tinha motivos para matá-la.





Duas curiosidades: 1 - O maiô que Poirot usa foi desenhado pelo próprio Ustinov.

2 - Quando Poirot assina o livro de hóspedes, nós podemos ler os nomes de Cole Porter, Charles Chaplin, Fred Astaire e sua irmã, Maurice Chevalier, Marlene Dietrich...


Dá para ter um gostinho pelo trailer:




 Elenco estelar, com música de Cole Porter, linda abertura com aquarelas de Hugh Casson (cada uma com detalhes de acordo com os personagens de cada ator indicado), fotografia belíssima de uma locação incrível (Mayorca) e uma mistura de suspense e humor na dose perfeita.
Filmaço.

[assisti em março/2011]


sábado, 19 de março de 2011

DVD Coleção Agatha Christie - 1

Coleção Agatha Christie

Este DVD duplo traz dois filmes:

Noite sem fim  (Endless Night)
Dir. Sidney Gilliat (1971)
Hywell Bennett /Hayley Mills

Filme baseado em uma das últimas histórias de Agatha Christie (1967).
Rapaz pobre, que não pára em nenhum emprego, tem fixação por obras de arte e por um terreno em uma elevação com ampla vista para campos e mar.

Nesse local ele encontra uma moça, que se divertia dançando sozinha.  Eles se apaixonam, mas são avisados de que o local é amaldiçoado... 
Só que ela é a herdeira de uma grande fortuna...

Achei médio. Um forte acento psicológico, bela fotografia, etc., prende, mas não chegou a me empolgar.
Um grande erro foi colocá-lo no mesmo DVD do outro filme, muito melhor. A comparação, inevitável, diminuiu os seus atributos.

(continua...)
 
[assisti em março/2011]

quinta-feira, 17 de março de 2011

O Fantasma de Canterville

O Fantasma de Canterville e outras histórias
Oscar Wilde (1887 - 1891)
L&PM (198 pág.)

Reunião de contos que haviam sido publicados, originalmente, em coletâneas diferentes.
Eu gosto de contos. Acho um tempo bom, suficiente para apresentar os personagens e desenvolver a história sem cansar.

Neste caso, é realmente um prazer. Oscar Wilde escreve muitíssimo bem e a tradução é irrepreensível.
Hoje em dia, Wilde é muito conhecido por suas citações.  Este livro guarda algumas.

O Crime de Lorde Arthur Savile (1891) - Jovem apaixonado, prestes a casar, durante uma festa tem seu destino lido por um quiroprático:  Assassinato.  Ele sai atordoado e pensando no que devia fazer...  (mais eu não conto...)

"O mundo é um palco, mas a peça está sendo encenada com um elenco péssimo."

O amigo devotado - Esse é capaz de enervar qualquer um, a gente realmente fica odiando um dos personagens...  Fala sobre a diferença entre falar e fazer.   Lembra um pouco, na forma, as fábulas de Esopo, La Fontaine...

" - Receio tê-lo aborrecido - (...)
O fato é que contei a ele uma estória com moral.
- Hmm! Isto é sempre uma coisa muito perigosa de se fazer (...)"

O fantasma de Canterville (1887) - O conto mais famoso de Wilde, que deu nome à coletânea.  Humor e crítica feroz.  Ele gira a metralhadora e ataca, ao mesmo tempo, americanos e ingleses.
Muito bom.

Uma família americana, na Inglaterra, compra a casa do Lord Canterville, apesar de todos avisarem que ela era assombrada pelo fantasma de um ancestral que ali matara a esposa e morrera.
Inicia-se, então, o confronto entre a família e o fantasma...

"Na verdade, era bastante inglesa em vários aspectos; um excelente exemplo de que temos tudo em comum com os Estados Unidos hoje, exceto, é claro, a língua."


O jovem rei (1888) -  Um rei morre sem filhos.  Ou melhor, ele deixa um filho bastardo que fora criado por uma família pobre.  De repente, ele se vê transformado em príncipe prestes a ser coroado.
Uma capa bordada em ouro, uma coroa com rubis e um cetro de pérolas estão sendo preparados para o grande dia.  Na véspera, maravilhado com tantas belezas e riquezas, dorme e sonha...

Impossível não lembrar de três outras histórias de outros grandes escritores:  A questão dos sonhos reveladores, que já havia sido utilizada por Dickens em seu "Conto de Natal" de 1843, e o pobre que se transforma em príncipe de Mark Twain em "O Príncipe e o Mendigo" de 1882.
Posteriormente, Tolstoi também produz um conto em que um Tzar sonha sobre sua vida em "O Reveillon do jovem Tzar" de 1895.

Recomendo todas as quatro.

"- Na guerra - replicou o tecelão -, o forte escraviza o fraco,
e, na paz, o rico escraviza o pobre."

O milionário modelo (1891) - Homem prestes a casar, mas sem dinheiro, visita um amigo pintor e limpa o bolso dando esmola a um mendigo que servia de modelo para um quadro. Leve, curto e divertido.

"Trevor era pintor. Na verdade, poucas pessoas escapam disso hoje em dia. 
Mas ele era também um artista, e artistas são muito raros."

O pescador e sua alma - Esse conto e o seguinte são os mais fracos da coletânea.  Homem se apaixona por uma sereia. Para viver com ela, deve se separar de sua alma.  Longo e cansativo.

O Retrato do Sr. W.H. (1889) - Desenvolvimento de toda uma teoria sobre a real identidade do "Sr. W.H." citado nos Sonetos de Shakespeare, envolvida em uma história sobre ética. Pode-se mentir na defesa de uma idéia? Cansativo.


O príncipe Feliz (1888) - Conto infantil.  Lindo e triste.

Uma andorinha faz amizade com a estátua de um príncipe que, em vida, havia sido feliz.  Só que agora, do alto de seu pedestal, ele enxerga o seu reino.

Não sei se foi por conta da andorinha, mas lembrei logo do Jorge Amado e seu "O gato malhado e a Andorinha Sinhá"
Só este conto já vale o livro que recomendo, sem dúvidas.


[terminei em 01/03/2011]

terça-feira, 15 de março de 2011

Livros e Personalidades - 17


A atriz francesa Catherine Deneuve, linda, lindíssima, lendo.


domingo, 13 de março de 2011

Uma Aventura na África

Uma Aventura na África (The African Queen)
John Huston (1951)
Humphrey Bogart / Katherine Hepburn

O cérebro da gente é estranho.
Às vezes a gente guarda impressões esquisitas sobre uma coisa e depois não sabe mais o porquê.
Sempre deixei para depois esse filme porque pensava que fosse tenso, complicado, desagradável...

Não é.
História simples e criativa, esplêndidamente contada por dois ótimos atores.
Katherine Hepburn dispensa qualificações, é excelente atriz, capaz de mostrar no rosto trezentos mil graus de emoções.
Boggart, cuja imagem ficou muito presa à do detetive durão, mostra neste trabalho, que era mais do que aquilo.  Muito mais.

O Oscar costuma ser um prêmio injusto, mas não foi neste caso.  Ele realmente mereceu.

Bom, em 1914, no meio da África, uma aldeia é totalmente destruída por soldados alemães e o pastor missionário morre (Robert Morley tem pequena participação, mas dá um show), logo após, do susto, desgosto, etc. Fica sua irmã (Hepburn), solteirona solitária, totalmente abandonada.
O barqueiro (Bogart) que costumava trazer mantimentos a resgata e vão os dois rio abaixo em um barquinho rudimentar (African Queen é o nome do barco).

Ele comenta que, no final do rio, há um lago onde está um grande navio alemão. Ela, então, tem a idéia de atacar o navio....
Mais eu não conto, veja o filme, vale a pena.

No DVD que peguei, tinha também um ótimo "making of", igualmente divertido.

Por ele a gente sabe que Bogart foi o primeiro a ser chamado. Quando lhe perguntaram com quem gostaria de trabalhar, escolheu Hepburn.

O filme foi quase todo rodado na África mesmo, dentro d'água, um trabalhão danado, sem condições mínimas de conforto e higiene.   (Em determinado momento, tiveram que abandonar parte do alojamento, tomado por formigas agressivas)


Lauren Bacall, esposa de Bogart, acompanhou a viagem e, apesar de ser estrela, não se comportou como uma, vez que ajudava a cozinhar, limpar, etc. 

Na foto, dos bastidores, aparecem os três, em momento entre tomadas. Bogart morreu um pouco após (1957), e Bacall e Katherine ficaram amigas até o fim da vida desta.

O documentário também conta que os produtores achavam que era melhor deixar o filme guardado, que aquilo jamais faria sucesso, afinal mostrar uma atriz praticamente sem maquiagem, mostrando sinais da idade...
Grande engano. John Huston deu um jeito de o filme ser exibido ainda em 1951 (em dezembro) e foi um grande, enorme sucesso.  A carreira de Hepburn, inclusive, mostrou uma nova ascensão a partir deste momento.

Conseqüentemente, o filme foi indicado, juntamente com atriz e ator para o Oscar imediatamente a seguir.

Bogart nunca tinha recebido o prêmio.  Nesta ocasião, achou que não teria chance, porque os outros indicados eram:  Montgomery Clift (Um lugar ao Sol), Marlon Brando (Um bonde chamado Desejo ou, sei lá porquê, "Uma rua chamada pecado") e Fredric March (A Morte de um Caixeiro Viajante), realmente uma disputa difícil.

Na noite, um amigo lhe perguntou o que iria falar.  Ele disse que nem tinha pensado nisso, achava que não ganharia.  O amigo então sugeriu:  suba, pegue a estatueta, em silêncio, olhe para ela, por um longo momento, e depois diga: "Até que enfim!"  Bogart riu, achou boa a idéia, disse que faria.

Quando, surpreso, foi realmente chamado, fez um longo discurso, agradecendo a todo mundo que podia.
Na volta, o amigo perguntou porque não fizera o combinado e ele respondeu: "Quando você ganhar o seu, você faz assim."

O filme também ganhou o Oscar.  Já o de melhor atriz não foi para Katharine, mas para Vivien Leigh (fantástica como Blanche Dubois).

Resumindo, recomendo o filme e o documentário.

[assisti em 26/02/2011]

sexta-feira, 11 de março de 2011

100 maneiras de simplificar sua vida

100 maneiras de simplificar sua vida
Joyce Meyer (2007)
trad. Elizabeth Jany
Bello Publicações (216 pág.)

É uma espécie de devocional, ou seja, textos que ajudariam a pessoa a pensar em sua vida e, através dela, louvar e engrandecer a Deus.

Este livro, particularmente, tem o foco na simplicidade e na busca pelo essencial, já que muitas vezes perdemos muito tempo com bobagens e coisas que não trazem prazer nem qualquer benefício a nós nem a outros.

São 100 textos curtos, de uma ou duas páginas cada, que começam com um versículo e uma citação de outros autores.

Joyce Meyer tem um ministério de pregação do evangelho pelo mundo.  Ela não é pastora, mas faz palestras com estudos da Bíblia sempre voltados à vida prática.

Gostei muito.
Terminei agora e já volto ao início.

[terminei em 21/02/2011]

quarta-feira, 9 de março de 2011

O inimigo secreto

O Inimigo secreto
(The Secret Adversary)
Agatha Christie (1950)
Trad. A.B.Pinheiro de Lemos (1996)
BestBolso (319 pág.)

Já falei em outra ocasião sobre o meu bloqueio com a Agatha Christie.
Mas pensava sempre: Só posso ter caído sobre um péssimo exemplar, pois uma autora que escreveu tantas obras deve ter suas fracas e também suas boas...

A questão era descobrir qual era A boa, para tirar o trauma.

Parti em busca da ajuda das especialistas:  

A amiga blogueira Mi Muller (Bibliophile) me respondeu:
"Bah! meu favorido é O inimigo secreto!"

Comprei e li. Realmente é muito bom.
O leitor acompanha todos os detalhes, nada é escondido, e a gente se bate juntamente com os investigadores entre os possíveis culpados.

O engraçado é que, neste livro, são dois detetives, um rapaz:  Tommy  e uma moça: Tuppence.  E, embora estejam investigando em conjunto, raramente estão juntos...
Divertido, prende e, por incrível que pareça, é leve (nada de descrições de violência), quase infantil, até, o que para mim, é uma qualidade.

Obrigada Mi!

[terminei em 14/02/2011]

segunda-feira, 7 de março de 2011

Este filminho mostra algumas palavras básicas em Francês. 
É só um comercial de uma empresa de intercâmbio... bobinho,
mas é tão bonitinho, que não resisti. 


sábado, 5 de março de 2011

Espelhos













Existe alguma coisa mais ingrata que um espelho?

A gente o trata bem, o mantém sempre limpinho.


Assim que acorda, passa para ver como ele está, 
sorri para ele.

Durante o dia, faz várias visitas e consultas, pedindo sua opinião sobre o penteado, a roupa, o sapato, 
se os brincos combinam com o todo, 
sobre a cor do batom, se a maquiagem de um olho está igual à do outro, se o traço do lápis ficou certo, 
pede ajuda para arrumar as sobrancelhas...

Ou seja, o trata como se fosse alguém da família, ou, melhor: um amigo muito querido e íntimo.


E o que esse ingrato faz?


Avisa que você ficou mais velha!!!!!
Pois é,  46.

Com certeza, 
meu espelho já confirmou essa manhã...

quinta-feira, 3 de março de 2011

Desenho Técnico de Roupa Feminina

Desenho Técnico de Roupa Feminina
Adriana Sampaio Leite / Marta Delgado Velloso (2006)
Senac (158 pág.)

Belo livro.
Não se destina a mim, já que não tenho grande pendor para o desenho,  mas é muito bem feito.



Karl Lagerfeld

Os estilistas costumam fazer desenhos artísticos, mostrando como a roupa deve funcionar no corpo. Aí, privilegiam o movimento do tecido, o caimento, etc.


Donna Karan



Conforme a pessoa que os desenha, podem ser mais claros ou somente mostrar a idéia geral.



Só que para chegarem a virar uma roupa pronta, estes croquis devem ser interpretados por profissionais especializados (veja este belo filme no meu outro blog) que os transformam em moldes para a costura em si.




No entanto, quando as roupas são industrializadas, é preciso um detalhamento mais preciso (já que muitas vezes uma roupa desenhada em um país é cortada em outro e costurada em um terceiro, por várias confecções diferentes),  para que todos os profissionais envolvidos saibam o que se está produzindo e para que se mantenha um padrão de qualidade, ou seja, o desenho técnico de que trata esse livro.


Como já disse, o livro é interessante até para quem não pretende desenhar, já que apresenta uma grande variedade de modelos de golas, mangas, recortes, golas, pences, etc.

terça-feira, 1 de março de 2011

Parabéns Rio de Janeiro!

Hoje é o aniversário da minha linda e maravilhosa cidade!

446 anos e com jeito de menina...







 
Parabéns Rio!

Parabéns a todos os cariocas (nascidos aqui ou não) que amam esta maravilha!

Que o Cristo todo Poderoso nos redima e abençõe!