segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Querido John

Querido John (Dear John)


 Filme baseado em "best seller".


Na realidade, trata-se de evidente propaganda americana visando estimular e valorizar os soldados enviados para as sucessivas guerras no Afeganistão, Irã,  Iraque, etc.


Esse tipo de propaganda já havia sido muito usado durante a Segunda guerra.

Só que o filme não alcança o objetivo, porque é chato, muito chato.

O fulano se engaja em segunda temporada de serviço apesar de não ser obrigado a tanto, somente por "amor à tropa".

Ela, por sua vez, desiste de esperar por ele, para ajudar amigo que tem filho autista, casando-se com ele.

Agora vamos lá:  Por quê?  Para ajudar alguém, não é preciso casar-se com essa pessoa.  O fato de ter-se gostado de um trabalho junto com uma equipe não implica na obrigação de se associar a ela para sempre, abrindo-se mão de um "amor". ????????

Não é verossímel e é chato, muito chato.
Perdi meu tempo.

[assisti em 29/06/2011]

sábado, 24 de setembro de 2011

Livros e Arte - 29

Rafael Estellés Bartual
Pintor espanhol (1900 - 1985)

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Eu, que só amo você

Hoje em dia, as rádios praticamente só trazem músicas em inglês, mas nos anos 60, muitas canções francesas e italianas fizeram sucesso por aqui, tanto que esse sucesso se prolongou pelos anos 70 (quando as escutei) e são queridas até hoje. 
 
Sergio Endrigo (1933 - 2005)
Foi um compositor e cantor italiano que fez muito sucesso nos anos 60.     Em 1968, ganhou o Festival de Sanremo com uma composição que foi interpretada, na ocasião, por Roberto Carlos (Canzone per te).

Mas foi com Io che amo solo te, a canção que escolhi, composta em 1962, que ele alcançou o sucesso.
Ela realmente é linda. A letra está logo abaixo.



Io che amo solo te

C'è gente che ha avuto mille cose,
tutto il bene, tutto il male del mondo.
Io ho avuto solo te
e non ti perderò,
non ti lascerò
per cercare nuove avventure.

C'è gente che ama mille cose
e si perde per le strade del mondo.
Io che amo solo te,
io mi fermerò
e ti regalerò
quel che resta
della mia gioventù.

Io ho avuto solo te
e non ti perderò,
non ti lascerò
per cercare nuove illusioni.

C'e' gente che ama mille cose
e si perde per le strade del mondo.
Io che amo solo te,
io mi fermerò
e ti regalerò
quel che resta
della mia gioventù


terça-feira, 20 de setembro de 2011

Um Riso em Decúbito

Um Riso em Decúbito
Don Rossé Cavaca (1961 / 2007)
Desiderata (104 pág.)

Humor.

Reunião de máximas do célebre jornalista e humorista que criou
na TV Brasileira a "Câmera Indiscreta".

 Frases soltas, muitas rimadas, distribuídas em poucas páginas.
A gente lê em alguns minutinhos.

É tão pouco texto que dá até vergonha de contar este como um livro para o meu desafio de leitura. Mas é.
Não chego a recomendar.  Tem o valor de resgatar a memória do escritor,  mas é pouco.  Provavelmente ele produziu muito mais.
Bem, pelo menos esse foi editado.

[terminei em 22/08/2011]

domingo, 18 de setembro de 2011

Bom demais para ser verdade

Bom demais para ser verdade (Main Street)
dir. John Doyle (2010)
Colin Firth, Patricia Clarkson e Ellen Burstyn

Cidade pequena, sofrendo um permanente esvaziamento  com a mudança de seus habitantes para grandes centros, se vê balançada pela possibilidade de ver ali instalada uma usina de tratamento de lixo radiativo.

Bons atores ajudam qualquer filme, mas não resolvem a falta de história.

Colin Firth, ator inglês, interpreta, perfeitamente, um texano, no sotaque e na forma de andar.  Patricia Clarkson adiciona uma dose considerável de mistério e intensidade e Ellen Burstyn está ótima como a idosa que vive de memórias mas está quase falida.

Mas não há história, e sem história não há filme.
Lamentável.
[assisti em 13/07/2011]

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Livros e personalidades - 28


Cary Grant lendo 
(seria a história de Rin-tin-tin ?)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Que diferença um dia faz

Dinah Washington
( 1924 - 1963) foi uma cantora americana que infelizmente morreu muito jovem, por uma mistura de álcool e inibidores de apetite. 
De seus maiores sucessos,  um dos meus favoritos é, em gravação de 1959:
 

What a diference a day makes
Stanley Adams e Maria Mendez Grever

What a difference a day made
Twenty-four little hours
Brought the sun and the flowers
Where there used to be rain

My yesterday was blue, dear
Today I'm a part of you, dear
My lonely nights are through, dear
Since you said you were mine

What a difference a day makes
There's a rainbow before me
Skies above can't be stormy
Since that moment of bliss, that thrilling kiss

It's heaven when you find romance on your menu
What a difference a day made
And the difference is you

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Não se brinca com o amor

On ne badine pas avec l'amour
Alfred de Musset (1834)
ebook (96 pág.)

Teatro.

Pelo início pensei que era uma comédia de costumes, daquelas que um se apaixona pela outra e, depois de um monte de confusões, tudo se acerta.



Não é.  Vai nesse clima até o final que, surpreendentemente, transforma a história em drama.

Permeando a trama, nota-se claramente uma crítica social, ao clero, à educação e aos costumes em geral.


Foi surpreendente, embora não tenha chegado a me apaixonar.
Mas recomendo, mesmo assim.



[terminei em 14/08/2011]

sábado, 10 de setembro de 2011

A jovem rainha Vitória

A Jovem Rainha Vitória (The Young Victoria)
dir. Jean-Marc Vallée (2009)
Emily Blunt e Rupert Friend

Filme histórico, sobre os primeiros anos da rainha Vitória, da Inglaterra.

Após a morte de seu pai, o reino vinha sendo dirigido por seu tio, até que ela alcançasse a idade de 18 anos. Subitamente, seu tio morre e ela é coroada.



Sozinha, cercada de pressões de todos os lados, até mesmo de sua mãe, ela precisa tratar dos assuntos da nação e saber discernir quem está sendo sincero, até mesmo para poder se apaixonar.



A atriz é muito bonita, muito mais do que a Victória original, e está ótima no papel, juntando força e sensibilidade.

Albert e Victoria reais
Figurino, cenários, fotografia, tudo ótimo.

Recomendado.


[terminei em 04/07/2011]

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Livros e arte - 28


Lendo Rabelais
Jean-Georges Vibert
(pintor francês - 1840 - 1902)

A graça da pintura está no fato de ser um cardeal lendo Rabelais, 
escritor cuja obra fora censurada por considerada herética.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

E se você não existisse

Joe Dassin e um leopardo
Na escola, tive um professor de francês (Tedesco) que baseava suas aulas em canções francesas dos anos 60.
Era ótimo, a gente ouvia a música e tentava completar as palavras que ele havia retirado das letras (mimeografadas - ai a idade!).
Depois, discutia gramática, explicava o vocabulário,  etc.

Essa se tornou a minha favorita, fácil, fácil.

Et si tu n'existais pas
Letra e música: Pierre Delanoé, Claude Lemesle
interpretada por Joe Dassin
Et si tu n'existais pas
Dis-moi pourquoi j'existerais
Pour traîner dans un monde sans toi
Sans espoir et sans regret
Se você não existisse
Diga-me por que eu existiria
Para vagar em um mundo sem você
Sem esperança e sem arrependimentos

Et si tu n'existais pas
J'essaierais d'inventer l'amour
Comme un peintre qui voit sous ses doigts
Naître les couleurs du jour
Et qui n'en revient pas

Se você não existisse
Eu tentaria inventar o amor

Como um pintor que vê, sob seus dedos,
Nascerem as cores do dia
E que não volta mais

Et si tu n'existais pas
Dis-moi pour qui j'existerais

Des passantes endormies dans mes bras
Que je n'aimerais jamais
Se você não existisse
Diga-me por quem eu existiria
Estranhas adormecidas em meus braços
Que eu não amaria jamais

Et si tu n'existais pas
Je ne serais qu'un point de plus
Dans ce monde qui vient et qui va
Je me sentirais perdu
J'aurais besoin de toi
Se você não existisse
Eu seria só um ponto a mais

Neste mundo que vem e vai

Em me sentiria perdido
Eu teria necessidade de você

Et si tu n'existais pas
Dis-moi comment j'existerais
Je pourrais faire semblant d'être moi
Mais je ne serais pas vrai
Se você não existisse
Diga-me como eu existiria
Eu poderia fazer de conta ser eu mesmo
Mas eu não seria verdadeiro

Et si tu n'existais pas
Je crois que je l'aurais trouvé
Le secret de la vie, le pourquoi
Simplement pour te créer
Et pour te regarder
Se você não existisse
Eu creio que eu teria encontrado
O segredo da vida, o porquê

Simplesmente para te criar
E para te olhar


domingo, 4 de setembro de 2011

Anna e o beijo francês

Anna e o beijo francês
(Anna and the french kiss)
Stephanie Perkins (2010)
Novo Conceito (288 pág.)

Romance adolescente.

Menina americana é enviada por seu pai, contra a sua vontade, a estudar em Paris.

Lá ela se apaixona pela cidade, pela vida e...

É bem levinho, bem para adolescentes mesmo, mas quem já passou da idade ainda pode se lembrar de como era.
Eu, particularmente, adoraria ter ido estudar em Paris, nunca ficaria chateada, mas a Anna Oliphant ficou, ao menos no início.

Não é um livro profundo, não vai mudar a vida de ninguém (a não ser a da autora, que deve ter enchido a conta de dólares), mas é de leitura rápida, que prende e diverte.
Um passatempo agradável.
[terminei em 11/08/2011]

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O velho que lia romances de amor


O velho que lia romances de amor
dir. Rolf de Reer (2000)
Richard Dreyfuss


Homem que gostava de ler romances de amor é obrigado a caçar uma onça que ameaçava uma aldeia na Amazônia depois que um turista americano matara seus filhotes.

Filme baseado em romance de mesmo nome do escritor chileno Luís Sepúveda, em história claramente inspirada no "Velho e o Mar", embora muito mais fraca.

Richard Dreyfuss está muito bem, mas o filme é fraquinho.

[assisti em 07/07/2011]