sexta-feira, 29 de junho de 2012

O Admirável Crichton


The Admirable Crichton
J. M. Barrie (1902)
ebook (96 pág.)

Teatro.

Mais de uma vez, meu marido comentou comigo sobre um filme que ele viu há muito tempo atrás, sobre uma família com um mordomo que naufraga e vai parar em uma ilha. 

Lá, a relação entre eles, obrigatoriamente, muda, já que a família inglesa, do início do século XX, não sabia fazer nada, mas o mordomo e a criada sabiam...  em particular, o mordomo.

Encasquei com a coisa e, afinal, a internet serve para isso, não é?  Descobri o autor, o escritor Sir. James Mathew Barrie, o mesmo que escreveu Peter Pan.

E encontrar o livro?   Em português, se houve uma edição, já se esgotou há tempos...  Nem no sebo achei.

Tentei comprar uma versão em francês... também nada.  A única livraria que tinha o livro disponível não envia para o Brasil!!!!

Só que o texto, de autor morto em 1937, já está em domínio público desde 2007, motivo porque o encontrei disponível e de graça, no projeto Gutenberg (http://www.gutenberg.org/ebooks/3490), em inglês...

Eu não sou fluente em inglês, pelo menos não da mesma forma como leio em francês, mas me enchi de coragem e fui lá.


O texto é abordável e, com um dicionário aberto em outra janela, foi fácil.


E a história é ótima, muito boa mesmo.  Uma séria crítica à forma pela qual as convenções sociais menosprezam os verdadeiros dons em detrimento das posses. 
 
Imperdível! Amei!

Recomendo, e muito!


[terminei em 22/04/2012]

terça-feira, 26 de junho de 2012

Run to me



Podem chamar de brega, o que for, mas eu gosto muito dessa música e dos Bee Gees também. 
Lembranças de adolescência, sei lá, mas eu gosto. 


Run To Me

If ever you got rain in your heart,
someone has hurt you, and torn you apart,
am I unwise to open up your eyes to love me?

And let it be like they said it would be -
me loving you girl, and you loving me.
Am I unwise to open up your eyes to love me?

Run to me whenever you're lonely. (to love me)
Run to me if you need a shoulder
Now and then, you need someone older,
so darling, you run to me.

And when you're out in the cold,
no one beside you, and no one to hold,
am I unwise to open up your eyes to love me?

And when you've got nothing to lose,
nothing to pay for, nothing to choose,
am I unwise to open up your eyes to love me

Run to me whenever you're lonely. (to love me)
Run to me if you need a shoulder
Now and then you need someone older,
so darling, you run to me.

sábado, 23 de junho de 2012

Os cadernos do Major Thompson

Les Carnets du Major Thompson
Pierre Daninos (1954 - com posfácio de 1994)
Le Livre de Poche (208 pág.)

Jornalista francês, nos anos 50, tem a idéia de fazer vários artigos analisando seu país e compatriotas.  Para dar um colorido e simular o "olhar de longe", ele coloca as palavras na boca de um personagem, inglês tradicional, que teria mudado para a França.

Os artigos fizeram sucesso, viraram livro, e este teve várias edições.  A minha é de 2007, com um posfácio datado de 1994, em que o autor comenta fatos curiosos, inclusive o de que muitas pessoas passaram a achar que ele, realmente, era apenas o tradutor do Major.

Só que o livro está um pouco "datado" e eu esperava algo mais humorístico do que ele realmente é.

Não recomendo, mas cumpriu sua função, de me manter sempre lendo algo em francês e, ao mesmo tempo, me fazer aprender um pouco da cultura daquele povo.
[terminei em 22/03/2012]

quinta-feira, 7 de junho de 2012

De toute urgence (De toda urgência)

De Toute Urgence
Lorraine Fouchet (1996)
J'ai Lu (379 pág.)

Romance.

Já é o terceiro livro que leio dessa autora (Antes foram: A Agência e 24 Horas a Mais).

É leitura leve, para divertir.
Mas, mesmo assim, esse não se compara aos outros dois.

A autora foi médica e o relato é meio autobiográfico. Quem quiser pode conhecê-la um pouco mais no site:
http://www.lorrainefouchet.com

A personagem principal é médica, do SAMU, atendimento de urgência em Paris.
Em um determinado fim de semana, viaja com o irmão para comemorar a Páscoa com a família. Eles são atingidos por um caminhão e o irmão morre na sua frente.  Ela fica completamente abalada e atribui a morte do irmão ao seu descontrole emocional, ficando bloqueada para atender outros pacientes.
A trama se desenrola nessa tentativa de esconder esse problema dos colegas e novo chefe, já que ela teme perder, para sempre, a credibilidade perante a equipe.

Em paralelo, um romance beeem açucarado com um italiano super-charmoso, do tipo que a gente tem dificuldade em acreditar que exista igual no mundo.

O livro virou um seriado na TV francesa.  A moça da capa é a atriz que interpretou a Julie.


Não chego a recomendar, mas a narrativa é agradável e prende. Fiquei várias madrugadas grudada nele. 
 
[terminei em 27/02/2012]