(1931)
Direção: Charles Chaplin
Elenco: Charles Chaplin e Virginia Cherrill
Esse filme, na minha opinião (modesta, fazer o quê...), é o melhor de todos os tempos.
Eu sei, todas as listas apontam o Cidadão Kayne que, sem dúvida nenhuma é um filmaço, que talvez tenha feito mais pelo cinema (no que se refere a tomadas, forma de contar uma história, luz, etc) do que qualquer outro filme, mas eu não sou cineasta, e embora sempre me emocione com o Cidadão Kayne e seu "rosebud", eu choro que nem um bebê, desconsolada, sempre, todas as vezes, com Luzes da Cidade.
E eu não estou sozinha, parece que também era o filme favorito do Einstein (na foto, os dois juntos no dia da estréia).
É um filme obrigatório, se você não viu ainda, pode começar a se perguntar como é que ficou tanto tempo sem vê-lo e depois de o assistir vai pensar como é que você conseguia viver antes.
A história é simples: o vagabundo se apaixona por uma florista cega e a ama com todas as suas forças.
Daí tem:
A cena do primeiro encontro, com o barulho da porta do carro, que parece que ele levou meses, com toda a produção parada, até chegar a essa solução fantástica...
As confusões com o milionário bêbado... hilariantes.
A música (La Violetera)... linda.
As humilhações...
A luta de boxe...
E a cena final... (bem... soco na boca do estômago é carinho, em comparação).
Chaplin é o cinema. Ele é mágico, ele domina a cena. Ele consegue, sem palavras, em pouco mais de uma hora de filme, fazer você sentir e vivenciar toda uma gama de emoções, da comédia mais rasgada ao drama mais profundo, e sair questionando, depois de tudo, sua vida e de toda a nossa sociedade.
Gênio.
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