Joaquim Manoel de Macedo (1869)
Editora Ática - 184 pág.
Romance brasileiro.
Longo demais. A idéia é interessante, mas é longo demais, chega a ser chato
Simplício é um homem muito míope e rico que é enganado pelo irmão, pela tia, pela prima, já que quase não sai de casa.
Um dia, fica sabendo de um homem capaz de fazer óculos especiais e vai à loja. O homem tenta tudo, mas ele continua sem enxergar. Daí a conclusão: só mágica.
E o homem da loja conhece um feiticeiro. Ele prepara uma lente mágica que permitirá que Simplício veja tudo, com uma condição: não fitar ninguém nem nenhum objeto por mais de alguns momentos, sob pena de ver o lado mau do objeto visto.
Ele aceita e, é claro, não obedece à regra, vendo o mal em tudo e todos. Não contente em ver, ele ainda resolve falar. E a população acaba se rebelando contra ele e contra os óculos, de medo de que ele revele o mal que se esconde em cada um.
Os óculos são quebrados e o feiticeiro faz outros, que permitem, agora, que ele veja tudo normalmente, desde que não permaneça fitando nada longamente, porque poderá enxergar o lado bom das coisas.
Novamente ele não obedece. E, feliz com o lado bom das coisas, é enganado de todas as formas, perdendo quase todo o dinheiro que tinha.
Desiludido, quebra os óculos novamente.
E aí vem o final....
Não é ruim, mas também não é bom a ponto de permitir recomendá-lo.
[terminei em 24/11/2012]
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