direção: Alfred Hitchcock
1928 - UK
filme P&B, falado.
Atores principais: Herbert Marshall e Norah Baring
Mulher é encontrada em estado de choque ao lado do corpo de uma amiga, ambas atrizes, esta morta com um atiçador de lareira. Ela é levada a julgamento, condenada, mas um dos jurados, também ator, convencido de sua inocência, resolve reinvestigar o caso antes que ela fosse executada.
Ele utiliza um método para pegar o real assassino inspirado na peça "Rei Lear" de Shakespeare, fingindo realizar uma peça de teatro para que o assassino, convidado a participar como ator, fosse obrigado a confessar o crime.
Curiosidades:
1 - Um dos atores da trupe em que as moças trabalhavam, é um travesti, e aparece vestido de mulher no circo.
2 - Logo no início, quando o corpo é encontrado e toda a vizinhança acorda com os gritos, um casal sai da cama e a mulher veste sua calcinha... (para mostrar que estava deitada sem ela?).
3- Na entrevista dada a Truffaut, o diretor lembra que, como a questão da gravação dos sons ainda era complicada, a cena em que o ator está fazendo a barba e ouvindo o prelúdio de "Tristão e Isolda" foi realizada com uma pequena orquestra atrás da parede do cenário.
4 - A cena do julgamento, com um só homem contra o resto do juri lembra muito o filme posterior "11 homens e uma sentença"/"Twelve angry man" (que teve duas versões, com Henri Fonda e Jack Lemmon). Só que, neste filme, a cena é meio bizarra, já que Hitchcock usa elementos cômicos, como a repetição de frases e o uníssono.
5 - Hitchcock aparece muito rapidamente, andando na rua.
O filme, como os anteriores, é lento, lentíssimo.
Também não recomendo.
[assisti em 21/09/2010]
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