O Tempo entre Costuras

O Tempo entre Costuras
María Dueñas (2011)
Planeta (471 pág.)

Sira Quiroga. É ela que narra sua própria vida. Do começo, como costureira ajudante de sua mãe em um atelier em Madri, sofrendo uma grande traição, um roubo e uma perda, recomeçando novamente como costureira no Marrocos, passando por 2 guerras, muitas mudanças e um final suspenso.  O final indeterminado foi o único porém.

Mas gostei muito. Comprei em 2011 e ele ficou na estante. Vi a foto em uma postagem do Instagram e me animei de começar. Foi ótimo. Fluiu e acabou logo.

Que pena! Vou sentir saudades da Sira.

Ah, e a tradução é excelente, de Sandra Martha Dolinsky.

[terminei em 01/08/2019]

Safra de 54

Millésime 54
Antoine Laurain (2017)
Flammarion (266 pág.)

Viagem no tempo.
Hubert, Bob, Julien e Magalie se encontram em um mesmo edifício e bebem, juntos, uma garrafa de vinho da safra de 1954 que Hubert encontrara no porão.
E, no dia seguinte, acordam em 1954.

Gostei. Prende e é divertido.

[terminei em 08/07/2019]

Em outro lugar, se eu estiver lá.

Ailleurs si j'y suis
Antoine Laurain (2006)
J'ai Lu (154 pág.)

Pierre-François Chaumont compra um quadro em um leilão que retrata um nobre do século 18 porque nota uma semelhança consigo mesmo.
Só que o quadro provoca uma série de mudanças em sua vida.

É o primeiro livro do autor que também produziu "A mulher da caderneta vermelha" e "O Chapéu de Mitterrand".

Flui muito bem, parece um roteiro de um filme.  Aliás, devia ser.
Gostei bastante.

[terminei em 05/07/2019]

Quando sai a reclusa

Quand sort la recluse
Fred Vargas (2018)
J'ai Lu (479 pág.)


Gosto muito da Fred Vargas.
Novamente o Comissaire Adamsberg, com uma pequena participação de Mathieu, um dos Évangelistes.
Esse prende, como todos os outros, mas o tema, envolvendo estupros além de tortura de crianças em orfanatos, não é dos mais leves, mesmo considerando que se trata de um livro policial.

A reclusa do título, em princípio, é uma espécie de aranha.

Este foi o último escrito pela autora. Agora é ficar esperando que ela produza o próximo...

[terminei em 01/07/2019]

Um Apartamento em Paris

Un Appartement à Paris
Guillaume Musso (2017)
Pocket (537 pág.)

Madeline e Gaspard alugam, por um site, o mesmo apartamento em Paris e só descobrem o engano quando já estão lá.

Tentando resolver o problema, vão se envolvendo com a história do antigo proprietário do imóvel, o pintor Sean Lorenz, cuja carreira, casamento e vida se encerraram após o desaparecimento de seu filho, de 5 anos, após um sequestro.

Gaspard é um escritor de peças de teatro de sucesso e Madeline é uma ex-policial que já tinha sido personagem de outro livro de Musso: "L'Appel de L'Ange".

Prende e diverte.

[terminei em 02/05/2019]

Central Park

Central Park
Guillaume Musso (2014)
Pocket (396 pág.)

Alice, policial parisiense, acorda em um banco do Central Park em Nova Iorque, algemada a um desconhecido e não se lembra como nem porque, e Gabriel, o homem do outro lado da algema, que se apresenta como um pianista irlandês, também afirma não se lembrar de nada.

Obrigados a ficar juntos, eles começam uma aventura para descobrir o que aconteceu.

Depois de muitas reviravoltas, o livro tem um desfecho surpreendente, mas um pouco melancólico.

[terminei em 23/04/2019]

Amanhã

Demain
Guillaume Musso (2013)
Pocket (440 pág.)

Emma é sommelier e Matthew um viúvo.  Eles se conhecem pela internet, marcam um encontro, mas algo dá errado.

Só que descobrem que estão em anos diferentes.  No ano de Matthew, Emma já havia morrido, em um suicídio e ele comprou o laptop que pertencia a ela, aparelho que inexplicavelmente liga os dois.

Matthew pede a ajuda de Emma para evitar o acidente que matou sua esposa.  Mas descobre que é a vida de Matthew que está sob ameaça.

Esse é um dos melhores que já li de Musso.

[terminei em 18/04/2019]

O que eu seria sem você?

Que serais-je sans toi?
Guillaume Musso (2013)
Pocket (448 pág.)

Martin, um policial francês se empenha em procurar Archibald, um célebre ladrão de obras de arte, forma que descobriu para não se lembrar de Gabrielle, paixão de juventude da época que morava nos Estados Unidos.

O Archibald deve ter sido inspirado no Sean Connery, porque foi o rosto que minha mente atribuiu ao personagem.

Previsível, mas interessante. Prende até o fim.

[terminei em 14/04/2019]

Porque eu te amo.

Parce que je t'aime
Guillaume Musso (2007)
Pocket (432 pág.)

Uma menina é sequestrada e os pais, muito abalados, se separam. O pai se torna mendigo, vivendo nas ruas, esperando que ela retorne.

Uma cantora de sucesso tem uma relação conturbada com pai e com as drogas.

Uma jovem, órfã de pai e mãe, tem como único objetivo matar o médico que causou a morte da mãe.

E todos se reúnem em um mesmo vôo.

Como todos os livros do Musso, prende, a história flui, os personagens são atraentes, mas não é dos melhores.

[terminei em 06/04/2019]