terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O Conde de Monte-Cristo e os filmes - 6

O Conde de Monte-Cristo

Bom, eu já disse antes que adorei o livro?
Eu não fui a única, tanto que ele foi adaptado inúmeras vezes para o cinema e TV.
O que somente não compreendo é porque as adaptações resolvem sempre mudar a história...


 É claro que, no caso de uma obra enorme, como esta, seria impossível mostrar tudo, mas não é disso que falo, mas sim de mudar-se a trama e, até mesmo, o final.

Eu assisti a estas 3 versões: 

O filme mais recente é "O Conde de Monte Cristo", de 2002, dirigido por Kevin Reynolds, com James Caviezel no papel do Conde, Guy Pearce como Fernand Mondego e Richard Harris como o abade Faria.
Só que o roteirista alucinou e misturou a história com um folhetim do tipo "ele é seu filho!" que não tem nada a ver com o romance original.  Além do mais, Guy Pearce não se passa por um espanhol, enquanto que ficaria ótimo como o Villefort quando jovem...  (enquanto lia o livro, era a imagem dele que me vinha à mente todas as vezes que aparecia o "Procurador do Rei").



Um pouco anterior (1998) é uma série preparada para a TV francesa, com Gérard Depardieu no papel principal, que foi transformada em DVD após inúmeros cortes, que deixaram o filme tão mutilado que quase não se entende nada da história.  Esta, inclusive, também não foi respeitada, no início, meio e fim.

É uma pena, porque acho o Depardieu um "atorzaço", embora não tivesse o "physique du rôle" ( já que o Conde teria cerca de 40 anos, magro, com os cabelos cheios e negros), porque o elenco, apesar de, na maior parte, muito envelhecido para os papéis, é de primeira,  porque a Ornella Muti (foto), para mim, é a própria Mercedès (linda!), mas o trabalho, no total, não convence.  


Por incrível que pareça, a melhor versão é a do Richard Chamberlain!   O que não quer dizer que seja boa...  Faltava a ele uma certa capacidade de expressão facial, os cabelos brancos são opostos ao do personagem, negros, o filme termina em ponto anterior ao do livro (não dava para compactar tudo em menos de 2 horas), mas, no cômputo geral, segue o espírito do original.
Também é uma séria televisiva (1975), adaptada para o cinema.

 





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