quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

A Megera Domada

A Megera Domada (The Taming of the Shrew)
William Shakespeare (1592)
(50 pág.)


Teatro.

Peça cômica de Shakespeare, escrita a partir de histórias conhecidas na época.

A peça começa com uma outra história, na qual um nobre resolve brincar com um bêbado, colocando-o dentro de sua casa e fazendo com que todos os criados o tratem como se fosse o dono da casa que estivesse sofrendo de uma falta de memória.
No meio da brincadeira, aparece um grupo de teatro que apresenta a história da megera domada.  O ponto estranho é que, após o fim da história, Shakespeare não volta à trama inicial, que termina sem fim.

Mas vamos à peça dentro da peça:

Bianca, moça bonita e delicada, atrai vários pretendentes, mas seu pai insiste em afirmar que ela somente poderá se casar depois de sua irmã mais velha, Catarina.

O problema é que Catarina é intratável e maltrata até mesmo a doce Bianca.

Os pretendentes de Bianca, então, resolvem buscar um pretendente para Catarina e encontram Petruchio.
Eles se casam rapidamente e Petruchio começa a "domar" a incontrolável Catarina, fazendo-a passar fome e ficar sem dormir, sempre com subterfúgios, de que a comida não fosse boa o bastante para ela, de que a roupa que ela ia vestir não estivesse à sua altura, que a cama não estivesse corretamente preparada... tudo como se estivesse realmente querendo o bem dela.

Enquanto isso, os pretendentes, livres, podem agir, mas um deles, troca de lugar com o empregado e se faz passar por professor para se aproximar de Bianca. Eles terminam casando.  Outro pretendente, desiludido, também se casa com uma viúva que há muito gostava dele.

Na festa de casamento, todos se reúnem e Petruchio propõe aos outros uma aposta, de que sua mulher era mais obediente que as outras...


A peça já foi inspiração para vários filmes. Já vi o do Zefirelli, com a Elisabeth Taylor (ótima como Catarina!) e ainda quero ver o "10 coisas que odeio em você".

Também já rendeu várias novelas brasileiras.  "A Indomável", da TV Excelsior, eu obviamente não pude ver, já que passou em 1965. Já "O Machão", da TV Tupi, assisti quando criança, foi uma novela de grande sucesso e que, por isso, durou muito, sendo transmitida entre os anos de 1976 e 1978. Lembro que era ambientada nos anos 20 e as festas de Natal e Reveillon da ficção coincidiam com as da realidade. Era estrelada pelo Antônio Fagundes e a Maria Isabel de Lisandra, ambos ótimos.  Recentemente (2001), a TV Globo fez sua adaptação, que eu não assisti, com o nome de "O cravo e a rosa", com Eduardo Moscovis e Adriana Esteves.

Voltando ao livro, comprei minha edição em um sebo, pela internet (o que impede que a gente folheie e examine o livro) e lamentei bastante. A edição é pobre, horrorosa, com o texto apertado, quase sem margem, e a tradução é péssima!!!! Somente após é que soube que o Millor Fernandes também traduziu o texto, que saiu em edição da L&PM, que, embora esgotada, era a que devia ter comprado.  Acidente de percurso...

Não sei se por causa da edição ou se porque já conhecia a trama, mas não me rendeu nem um risinho sequer. Ainda assim, vale como segunda opção do Desafio Literário. 



[terminei em 19/02/2013]

Um comentário:

  1. Não li, mas já assisti o filme com Elizabeth Taylor e a novela "O Cravo e a Rosa" (que pra mim foi a melhor que já vi). A história original é boa, mas em um final decepcionante.

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