A memória é uma coisa muito estranha. Há diversos livros que lembro ter lido, ter gostado muito, mas não lembro nada ou quase nada da história. Não é triste?
Que a gente esquecesse dos que não gostou, seria ótimo, mas os que foram bons deveriam ficar gravados para sempre, com todos os detalhes...
Eles estão sempre na minha lista de possíveis releituras.
Aí vão alguns exemplos:
O amor nos tempos do cóleraGabriel Garcia Marques
(li na década de 90)
Me lembro que a primeira parte do livro foi muito difícil, tediosa, mas que, logo a seguir, não podia mais deixá-lo de lado e percebi que o autor manipulara o texto propositalmente para que o leitor sentisse o tédio, o cansaço e o desânimo do personagem na parte inicial da história.
Mas é só o que lembro.
A cidade e as serras
Eça de Queirós
Esse já é um caso patológico... eu li duas vezes!
E só lembro, além de ter gostado muito, que no começo do livro o personagem principal vivia numa cidade e que possuía em sua casa um aparelho de telex daqueles que transmitiam as cotações das Bolsas de valores através de fitinhas amarelas perfuradas. E é só.
Socorro!
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