Alexandre Dumas (1844)
Folio (2 vol. - 1.398 pág.)
Na minha edição, o texto é seguido por alguns anexos, muito interessantes, em que Dumas conta como teve a idéia, ou melhor, as idéias, para desenvolver o romance.
Ele morou na Itália, onde vivia o jovem que viria a ser o imperador Napoleão III, sobrinho do primeiro, mais famoso.
Ele foi encarregado pelo pai do jovem de viajar com ele, apresentando-lhe a França. No meio da viagem, eles passam pela ilha de Monte-Cristo (foto), mas não podem aportar, sob pena de serem submetidos a uma quarentena.
Alexandre Dumas pede, então, para que o barco dê uma volta inteira na ilha, dizendo que utilizaria aquele nome mais tarde em um romance.
Quanto ao núcleo da trama, ele afirma tê-la buscado nos arquivos da polícia onde encontrou o registro de que um jovem, arruinado pela inveja de 3 homens, voltou para se vingar deles, deixando sobre cada um uma marca (1, 2, 3...). Na história real, no entanto, um dos homens descobre a identidade do vingador e o mata. Mais tarde, no momento de sua morte, atormentado com aquele assassinato, confessa o crime e aponta o lugar onde deixou o corpo.
P.S.: a foto da ilha de Monte-Cristo veio de: http://www.panoramio.com/photo/3032891
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