sábado, 5 de junho de 2010

O hábito não faz o monge

L'habit ne fait pas le moine
Philip Roth (2002)
Céline Zins (trad. do inglês para o francês)
Folio (110 pág.)

Contos.

Antes do livro, um pequeno comentário:
A Folio lançou esta série com o objetivo de divulgar os autores.  São pequenos livros ao preço de 2 Euros, o que não é nada para os padrões europeus... (o salário mínimo francês - SMIC este ano, em 2010, é de 1.343,77 Euros e o preço do livro corresponderia a R$ 0,76 em relação ao nosso salário mínimo daqui).
Não são obras de vulto, mas pequenas amostras. 

Neste caso, o livrinho traz 2 contos:

Défenseur de la foi (Defensor da fé) - História passada no fim da 2ª Guerra em que o narrador, Marx, um sargento, se vê manipulado por três soldados judeus, como ele, que utilizam argumentos da religião para conseguir privilégios. Só que...

L'habit ne fait pas le moine (O hábito não faz o monge) - Esse, embora dê o nome ao livrinho, não é tão bom quanto o outro.   O narrador conta casos de seu tempo de colégio (high-school - o equivalente ao 2º grau, científico, liceu, seja lá o nome que tenha hoje), quando conviveu com jovens que já tinham se envolvido em pequenos delitos.  O aluno descobre, ao final, que a escola mantém uma "ficha" com todos os seus atos registrados. Me pareceu uma crítica ao Macartismo, mas não posso garantir.

Philip Roth é um escritor americano, de origem judaica, ainda vivo.  Este livro não chegou a me entusiarmar, mas ele escreve bem, o texto flui, motivo porque não descartei a possibilidade de ler um de seus livros mais famosos: "A marca humana" ou "O complexo de Portnoy".
Mas esse eu não recomendo.

[terminei em 28/04/2010]

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