Fred Vargas (1996)
J'ai Lu (254 pág.)
Policial. Louis Kehlweiller, um funcionário afastado de um ministério continua suas investigações por Paris, auxiliado por inúmeros informantes.
Um dos pontos de vigia é um banco de praça em frente à casa de um político. Ele chega no banco em uma madrugada e não consegue ficar ali por causa da sujeira que um cachorro deixou ao lado e da chuva, incessante.
No dia seguinte, chegando ao mesmo local, ele vê, onde o cachorro defecara, um osso humano.
Quem morreu? Onde? Quando? Qual cachorro esteve ali?
Kelweiller conta com a ajuda de Marc e Mathias, personagens que já tinham aparecido em "Debout les morts" (que também é ótimo).
É o quarto livro da escritora que eu termino. Gosto muito do estilo dela. Os fatos vão se desenrolando pouco a pouco e, em todos, o assassino era realmente aquele de quem eu suspeitava. Essa é uma grande qualidade, já que outros escritores, inclusive dos mais famosos, deixam você chegar ao final sem saber o que se passa na mente do detetive e de repente, tudo é revelado, sem mostrar o desenvolvimento da investigação.
Outra qualidade de Fred Vargas é a capacidade de criar personagens realmente reais e apaixonantes. Ao terminar, a gente lamenta ter chegado ao fim, já cheia de saudades de todos, como se fossem velhos amigos.
Se você gosta de policial, recomendo.
[terminei em 09/10/2009]
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